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E se as redes sociais acabarem agora? Como fica sua organização?

Por Anna Terra e Catarina de Angola*


Para onde vai o conteúdo que você investiu tanto tempo e recursos para produzir, se isso acontecer? Se as redes sociais acabassem agora! Imaginamos que seu coração pode até ter acelerado e a ansiedade chegado só de pensar nessa pergunta, e é por isso que a gente acredita que precisamos conversar sobre ela.


Com a suspensão do X (Twitter) no Brasil, por não estarem dispostos a cumprir as leis e decisões nacionais, ressurge a discussão que sempre paira no ar, sobre a comunicação e os projetos que precisam dessas plataformas, das redes sociais, para existirem. Que comunicação você tem feito hoje no seu projeto ou na sua organização?


A gente já fez essa provocação por aqui, mas agora ela ficou muito mais pertinente. Estamos trabalhando com um caso real, o X saiu do ar e imagina quem estava construindo toda sua comunicação focada apenas nessa rede? Ainda mais em tempo de campanha eleitoral, onde muitas candidaturas estavam lá nessa rede social provocando e fazendo seus debates políticos. De uma hora para outra você perde todo conhecimento partilhado, mas também toda sua base de relacionamento.


Recentemente o Instagram fez mudanças em algumas ferramentas, como o quiz que deixou de existir e os filtros personalizados que estão com os dias contatos, já anunciado pela plataforma que sairão do ar em janeiro de 2025. Isso impactou e impactará em perfis e profissionais cujos negócios dependem exclusivamente dessas funcionalidades.


Construir comunicação na internet é muito mais barato, ainda mais considerando que encontramos milhões de pessoas em um mesmo lugar, seu impacto é inegável. Mas precisamos lembrar que essas plataformas são controladas por grandes corporações, empresas, que determinam o rumo das comunicações globais, influenciando diretamente o debate político e na existência (ou não) de muitas iniciativas sociais. E não podemos ficar refém apenas delas, é ruim que a comunicação que estejamos construindo dependa exclusivamente dessas plataformas.


Aqui na Angola Comunicação, a gente gosta de lembrar que internet não é apenas rede social, que a comunicação ainda pode ser feita também fora da internet. O que destacamos aqui é a importância de diversificar as formas de comunicação de sua ação, assim como é a nossa forma de nos comunicar diariamente.


No final do ano passado, nós lançamos o Guia de Tendências (e boas práticas) de Comunicação. Nele, reunimos algumas das mais antigas formas de se comunicar já existentes e que continuam sendo importantes para a defesa de direitos. Mas também apresentamos estratégias, instrumentos e técnicas que, se possíveis de serem realizadas, potencializam a possibilidade de mais pessoas se integrarem e se engajarem em diversas causas. Vale a pena acessar e somar com as diversas ideias que já devem ter aparecido aí enquanto você lia esse texto.


Já passamos da metade de setembro e como está seu planejamento de comunicação para 2025? Chama a gente para conversar que podemos desde já te ajudar a pensar uma comunicação diversificada e alinhada com teus objetivos para o ano que vem.


Vamos juntas pensar para além das redes sociais? Te esperamos para essa conversa!


Anna Terra é publicitária, coordenadora de comunicação na Angola Comunicação, e tem quase vinte anos de experiência na área de comunicação.


Catarina de Angola é jornalista, idealizadora e diretora executiva da Angola Comunicação, com experiência em assessorias e gestão de comunicação no terceiro setor.

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