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Com quem você quer aprofundar conversas?

  • Foto do escritor: Angola Comunicação
    Angola Comunicação
  • 24 de mar.
  • 2 min de leitura

Por Catarina de Angola*


Na semana passada, aqui na FUÁ, falamos sobre comunidades. Mas, para quem integra organizações sociais, sabemos que essa já é uma conversa antiga. O que agora é colocado como tendência, sempre esteve como objetivo das ações de mobilização social, ou seja, juntar pessoas, analisar contextos e partilhar conhecimentos e informações para a sensibilização de causas.


Agora virou “tendência de marketing”, mas acredito que quem já tem uma comunidade sólida sai na frente neste contexto de comunicação, em que muitas pessoas estão cansadas apenas do online e buscam momentos de conexão no presencial. A ação em rede sempre esteve no centro das mobilizações, conectando pessoas e causas em torno de objetivos comuns. O desafio não é apenas compreender sua importância, mas sim fortalecer essas conexões e torná-las mais estratégicas e sustentáveis.


Lançamento da campanha Eu Voto Em Negra durante o ato do 8 de Março em Recife, em 2020. Fotos de Emanuela Marinho/ Eu Voto em Negra.
Lançamento da campanha Eu Voto Em Negra durante o ato do 8 de Março em Recife, em 2020. Fotos de Emanuela Marinho/ Eu Voto em Negra.

Quando o marketing explora cada vez mais essa ideia de comunidades, entende que o engajamento real acontece quando há troca, pertencimento e valores compartilhados. Essa lógica também se aplica à mobilização social: construir redes ativas exige diálogo contínuo, alinhamento de expectativas e definição sobre papéis e responsabilidades.


Trabalhar em rede é mais do que reunir pessoas. É criar espaços de escuta, fortalecer vínculos, respeitar os diferentes tempos e contextos. Significa assumir os compromissos que são viáveis e passíveis de serem realizados, manter a conversa viva e cuidar para que cada interação gere sentido e continuidade. Quanto mais nutrimos esse processo, mais forte se torna a rede – e maior o impacto daquilo que construímos juntos.


Como você tem alimentado sua comunidade? Já refletiu que talvez você tenha uma e pode fomentar essa conexão? Chama a gente para conversar mais sobre isso e planejar quais melhores ferramentas e instrumentos de comunicação para aprofundar essa conversa.


*Catarina de Angola é mãe, jornalista, idealizadora e diretora executiva da Angola Comunicação, com atuação em assessorias e gestão decomunicação no terceiro setor.



 
 
 

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